19 de março de 2010

A mistificação do casamento gay - 2

Freitas do Amaral, vem agora, num parecer que lhe foi pedido - e bem - pelo Presidente da República, considerar inconstitucional o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Claro que só o nevoeiro do politicamente correcto pode explicar a cegueira de tanta gente sobre o óbvio.
O Professor Freitas do Amaral, segundo o jornal i, vem dizer o óbvio:

1º Que a Constituição Portuguesa, ao dar a “todos os cidadãos o direito de constituir família e de contrair casamento” e acrescentando que “os cônjuges têm iguais direitos e deveres quanto à manutenção e educação dos filhos”, não está a prever o casamento de pessoas do mesmo sexo que, obviamente, não podem conceber filhos em comum.

2º Que, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, quando diz que o homem e a mulher têm direito a casar e constituir família, também não se refere a casamentos homossexuais (ver post anterior).

Sim o conceito de casamento já teve, ao longo da História e em múltiplas civilizações, muitas expressões concretas. Mas sempre foi um laço entre homem e mulher, sempre teve subjacente a união sexual e se, muitas vezes, foi grandemente dedicado à organização e gestão patrimonial, foi sempre uma instituição social fundamentalmente vocacionada para a produção, protecção e socialização de novos seres humanos.

Sim, o amor entre dois adultos deve estar, preferencialmente, na base do casamento. Mas o casamento, como instituição social, não se resume ao amor e muito menos à paixão volátil. O casamento, como instituição social ímpar, ganha a sua importância de ser compromisso de estabilidade, compromisso capaz de temperar os desejos centrífugos dos cônjuges, de modo a melhor servir de incubadora humana.

1 Comments:

At 12:42 da manhã, abril 18, 2010, Blogger Vtrain said...

Como tudo começou...

http://jornal.publico.pt/noticia/17-04-2010/como-nasceu-o-lobby-pelo-casamento-entre-homossexuais-19211089.htm

David

 

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